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domingo, 30 de novembro de 2014

Poemas


“... Lembro-me de uma manhã em que eu havia descoberto um casulo na casca de uma árvore, no momento em que a borboleta rompia o invólucro e se preparava para sair. Esperei bastante tempo, mas estava demorando muito e eu estava com pressa. Irritado, curvei-me e comecei a esquentá-lo com meu hálito. Eu o esquentava, impaciente e o milagre começou a acontecer diante de mim, a um ritmo mais rápido que o natural. O invólucro se abriu, a borboleta saiu se arrastando e nunca hei de esquecer o horror que senti então: suas asas ainda não estavam abertas e com todo o seu corpinho que tremia, ela se esforçava para desdobrá-las. Curvando por cima dela, eu a ajudava com o meu hálito, em vão. Era necessária uma paciente maturação, o desenrolar das asas devia ser feito lentamente ao sol; agora era tarde demais. Meu sopro obrigara a borboleta a se mostrar toda amarrotada antes do tempo. Ela se agitou desesperada e alguns segundos depois, morreu na palma da minha mão. Aquele pequeno cadáver é, eu acho, o peso maior que tenho na consciência. Pois, hoje, entendo bem isto: é um pecado mortal forçar as grandes leis. Temos que não nos apressar, não ficarmos impacientes, seguir com confiança e ritmo eterno.” __ Nikos Kazantzaki

“Evoluir é uma necessidade, não vou dizer que sou apenas isso, por que sou realmente uma metamorfose ambulante e fico feliz por isso. Por saber que mudo de ideia todos os dias. Por saber que ser só uma não é interessante. Mudar é preciso para evoluir a alma ...transformar carma em darma ...”__ Zainne Melo


"É que por enquanto a metamorfose de mim em mim mesma não faz sentido. É uma metamorfose em que eu perco tudo o que tinha, e o que sou. E agora o que sou? Sou: estar de pé diante de um susto. Sou: o que vi. Não entendo e tenho medo de entender, o material do mundo me assusta, com seus planetas e baratas." __ Clarice Linspector

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Marilyn Monroe


Marilyn Monroe, nascida Norma Jeane Mortenson (Los Angeles, 1 de junho de 1926 — Los Angeles, 5 de agosto de 1962) , foi uma atriz, cantora e modelo norte-americana.
Depois de passar boa parte de sua infância morando em lares adotivos, Monroe começou uma carreira como modelo, o que a rendeu um contrato no cinema em 1946, com a 20th Century-Fox. Suas aparições nos seus primeiros filmes eram pequenas, mas suas interpretações em The Asphalt Jungle e All About Eve, além do fato de ser a primeira mulher a posar para a Playboy, chamou a atenção do público. Em 1952 conquistou seu primeiro papel principal em Don't Bother to Knock , repetindo o fato em Niagara, um filme melodramático que habitava seu poder de sedução. Sua personalidade cômica como "loira burra" foi usada para filmes posteriores como Gentlemen Prefer Blondes (1953), How to Marry a Millionaire (1953) e The Seven Year Itch (1955). Monroe estudou na Actors Studio para ampliar seu alcance na atuação no filme dramático Bus Stop (1956), que foi aclamado pela crítica e recebeu uma indicação ao Globo de Ouro. Sua produtora, "Marilyn Monroe Productions", lançou The Prince and the Showgirl (1957), pelo qual recebeu uma indicação ao BAFTA e ganhou o prêmio italiano David di Donatello. Ela recebeu um Globo de Ouro por sua interpretação em Some Like It Hot (1958). O último filme concluído de Monroe foi The Misfits (1961), onde ela estrelava ao lado de Clark Gable, cujo roteiro ficou por conta de seu então marido, Arthur Miller. As circunstâncias de sua morte indicam para uma overdose de barbitúricos, e têm sido objeto de especulação. Embora oficialmente classificado como um "provável suicídio", a possibilidade de uma overdose acidental, bem como de homicídio, não foram descartadas. Em 1999 Monroe foi classificada como a sexta maior estrela feminina de todos os tempos pela American Film Institute. Frequentemente é citada como um ícone pop e cultural, bem como símbolo sexual por excelência americana. Em 2009, um canal americano a nomeou na 1ª posição das mulheres mais sexy de todos os tempos.


Marilyn Monroe nasceu em 1 de junho de 1926, em Los Angeles, como Norma Jeane Mortenson (logo depois mudou para Baker), sendo a terceira filha de Gladys Pearl Baker (27 de maio de 1902 - 11 de março de 1984). Na certidão de Monroe, mostra que seu pai é Edward Mortensen, porém é desconhecida essa afirmação. O sobrenome Mortenson é listado como seu sobrenome na certidão de nascimento, embora Gladys imediatamente tivesse mudado seu nome para Baker, o sobrenome de seu primeiro marido e que ela ainda usava. O sobrenome "Martin" foi grafado na certidão de nascimento que leva a mais uma confusão sobre quem é seu verdadeiro pai. Gladys Baker tinha casado com Martin E. Mortensen em 1924, mas eles haviam se separado antes da gravidez de Gladys. Vários dos biógrafos de Marilyn Monroe sugerem que Gladys Baker usou seu nome para evitar o estigma da ilegitimidade. Mortensen morreu com 85 anos de idade, nisso a certidão de nascimento de Monroe, em conjunto com o casamento de seus pais e documentos de divórcio, foram descobertos. Os documentos mostram que Mortensen entrou com pedido de divórcio de Gladys em 5 de março de 1927, e foi finalizado em 15 de outubro de 1928. Ao longo de sua vida, Marilyn Monroe negou que Mortensen era seu pai. Ela disse que, quando ela era uma criança, a sua mãe mostrava uma fotografia de um homem, o identificando como seu pai, Charles Stanley Gifford. Ela também se lembrou de que ele tinha um bigode fino e um pouco se assemelhava ao ator Clark Gable, e que ela brincava fingindo que Gable era seu pai. A mentalidade de Gladys era incapaz de cuidar da jovem Norma Jeane, então ela a colocou com pais adotivos, Albert e Ida Bolender de Hawthorne, Califórnia, onde viveu até seus sete anos. Um dia, Gladys a visitou e exigiu que os Bolenders devolvessem Norma Jeane para ela. Ida se recusou, e sabia que Gladys tinha problemas mentais e que a situação não iria beneficiar sua filha. Em 1933, Gladys comprou uma casa e trouxe Norma Jeane para viver com ela. Alguns meses mais tarde, Gladys começou uma série de problemas mentais que atormentam Monroe pelo resto de sua vida. Ela disse que se lembra da sua mãe "gritando e rindo como uma louca", até que a colocou em um manicômio em Norwalk. Norma Jeane foi declarada sob a guarda do estado. A melhor amiga de Gladys, Grace McKee, tornou-se sua guardiã. Foi Grace que disse que Norma iria se tornar uma estrela de cinema no futuro. Grace foi cativada por Jean Harlow, e deixava Norma Jeane usar maquiagem e levava-a para o cabeleireiro para deixar seu cabelo enrolado. Elas iam ao cinema juntas, formando o fascínio de Norma Jeane com o cinema e as estrelas na tela. Quando Norma Jeane fez 9 anos, McKee se casou com ​​Ervin Silliman "Doc" Goddard, em 1935, e, posteriormente, Gladys lutava pela guarda de sua filha a deixando no orfanato. Em 1937, Monroe voltou para a casa de Grace e Doc Goddard, juntando-se à filha de Doc de um casamento anterior. Devido às tentativas frequentes de Doc atacar sexualmente Norma Jeane, sua estadia na casa não durou muito tempo. Grace levou Monroe para viver com sua tia-avó, Olive Brunings, em Compton, Califórnia. Esta moradia foi também por um breve período, na qual terminou com uma agressão sexual de um dos filhos de Olive. Biógrafos e psicólogos disseram que esses abusos sexuais levariam problemas futuros para Norma, como hipersexualidade, perturbações do sono e distúrbios em relações interpessoais. No início de 1938, Grace mandou-a para viver com uma outra tia, Ana Lower, que viveu na área de Van Nuys da cidade de Los Angeles. Anos mais tarde, ela iria refletir com carinho sobre o tempo que ela passou com Lower, a quem ela carinhosamente chamava de "tia Ana". Ela explicou que com Lower foi uma das poucas vezes em sua vida que ela se sentiu verdadeiramente feliz na sua infância. Como ela envelheceu, Lower teve problemas graves de saúde. Em 1942, Monroe voltou para casa de Grace e Doc Goddard. Enquanto frequentava a Van Nuys High School, ela conheceu o filho de um vizinho, James Dougherty (mais conhecido simplesmente como "Jim"), e começou um relacionamento com ele. Alguns meses mais tarde, Grace e Doc Goddard se mudou para Virgínia, onde Doc tinha recebido uma oferta lucrativa de emprego. Embora nunca foi explicado por que eles decidiram não levar Monroe com eles. Grace se aproximou da mãe de Dougherty e sugeriu que Jim se casa-se com ela para que ela não tenha que voltar para um orfanato. No começo, Jim não aceitou a proposta, mas finalmente cedeu e se casou com ela em uma cerimônia organizada por Ana Lower. Durante este período, Monroe brevemente foi apoiada pela sua família como uma dona de casa. Em 1943, durante a Segunda Guerra Mundial, Dougherty alistou-se na Marinha. Com medo de que ele poderia não voltar vivo, Monroe pediu-lhe para que ele a engravidasse antes de sair. Dougherty discordou, dizendo que ela era muito jovem para ter um bebê, mas ele prometeu que iria pensar sobre o assunto quando ele voltasse para casa. Posteriormente, Monroe foi morar com a mãe de Dougherty.


http://pt.wikipedia.org/wiki/Marilyn_Monroe



quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Kombi



A Kombi foi um automóvel utilitário produzido pela Volkswagen. Foi fabricada ininterruptamente no Brasil de meados de 1956 até 18 de dezembro de 2013, quando por força de um decreto, os carros a partir de 2014, deveriam ser dotados de freio tipo ABS e possuir air-bag frontal duplo (para o condutor e passageiro do banco dianteiro). É considerada a precursora das vans de passageiros e carga.


Sua construção robusta monobloco (sem chassi), suspensão independente com barras de torção, além da excêntrica posição do motorista no carro (sentado sobre o eixo dianteiro e com a coluna de direção praticamente vertical), o tornam um veículo simples e robusto, de baixo custo de manutenção. Sua motorização é um caso a parte: embora os modelos mas recentes possuam motores mais modernos, durante 50 anos o motor que equipou o veículo no Brasil foi o tradicional "boxer" refrigerado a ar, simples e muito resistente. Tal durabilidade geralmente superava em muito a do resto do carro, sendo comum nas ruas brasileiras ver carros totalmente destroçados, porém com o motor rodando perfeitamente. A despeito disso, a Kombi é um carro que, se usado dentro das especificações padrão, pode durar um longo período.

O nome Kombi vem do alemão Kombinationsfahrzeug que quer dizer "veículo combinado" (ou "veículo multi-uso", em uma tradução mais livre). O conceito por trás da Kombi surgiu no final dos anos 1940, ideia do importador holandês Ben Pon, que anotou em sua agenda desenhos de um tipo de veículo inédito até então, baseando-se em uma perua feita sobre o chassi do Fusca. Os primeiros protótipos tinham aerodinâmica terrível, porém retrabalhos na Faculdade Técnica de Braunschweig deram ao carro, apesar de sua forma pouco convencional, uma aerodinâmica melhor que a dos protótipos iniciais com frente reta. Testes então se sucederam com a nova carroceria montada diretamente sobre a plataforma do Fusca, porém, devido a fragilidade do carro resultante, uma nova base foi desenhada para o utilitário, baseada no conceito de chassi monobloco. Finalmente, após três anos passados desde o primeiro desenho, o carro ganhava as ruas em 8 de março de 1950.
A kombi se tornou um dos principais símbolos da contracultura hippie, de 1960 até hoje
O grupo Brasmotor passou a montar o carro no Brasil em 1953 e a partir do dia 2 de setembro de 1957 sua fabricação - o que faz do veículo o primeiro Volkswagen fabricado no Brasil, e o que esteve por mais tempo em produção.
Em 2006 este veículo (modelo T2 Microbus) foi protagonista do filme Little Miss Sunshine, sendo que boa parte do filme é passada com cenas neste veículo.

Na Europa (e na maior parte do mundo) a Kombi (conhecida como "Transporter", "Type 2", "Kombi" ou mesmo "Combi") foi produzida em sua forma tradicional até final dos anos 1970, quando deu lugar a um utilitário de tração dianteira e motor refrigerado a água, que chegou a ser importado para o Brasil sob os nomes "Eurovan" e "Transporter". Curiosamente, foi o único modelo derivado do Fusca a evoluir além do motor boxer refrigerado a ar (isso excluindo o VW Gol, que possuía apenas o motor em comum). Em Portugal recebeu o nome carinhoso de "Pão de forma".

Da versão brasileira, entretanto, não se pode dizer o mesmo. A carroceria se manteve basicamente a mesma do modelo original, sendo que a versão vendida entre 1976 e 1996 era uma amálgama entre as "gerações" 1 e 2 da Kombi alemã, única no mundo (como basicamente toda a linha "a ar" da Volkswagen do Brasil). A versão pós 97 na verdade é praticamente o mesmo modelo produzido na Alemanha entre 1972 e 1979 (T2b, Clipper), com porta lateral corrediça, tampa do porta malas mais larga, redução do número de janelas laterais para três em cada lado, além de teto mais elevado, única alteração verdadeiramente "original" feita nessa ocasião.
Em dezembro de 2005 ocorreu a mais recente modificação implementada pela marca, com adoção de motorização refrigerada a água e painel semelhante aos automóveis "de entrada" da marca (Gol e Fox). A mudança de motorização, para se adequar aos novos padrões brasileiros de emissões, selou, de forma discreta, o fim do motor boxer refrigerado a ar, que impulsionou vários Volkswagen durante mais de setenta anos.

A Kombi é montada no Brasil manualmente, da mesma forma que há cinquenta anos. Embora isso demonstre a viabilidade do projeto original, tal sobrevida se deve muito mais à peculiaridade da economia e sociedade brasileira, onde um anacrônico modelo divide as ruas (e o mercado) com modelos muito mais modernos.
Nos anos 70, 80 e 90 a VW adotou uma política de que "em time que está ganhando não se mexe" e evitou adotar mudanças que visem o conforto e a segurança no veículo. A "nova" Kombi Clipper lançada em 1976 não acompanhou a evolução do modelo que era vendido na Europa e EUA e certas falhas de projeto persistiram por anos a fio. Alguns ítens de segurança como freios de duplo circuito, pisca alerta, cintos de segurança, extintor de incêndio, retrovisores externos só foram adotados por pressão e exigencia do órgão de trânsito (Contran). Embora sua robustez e confiabilidade não encontrem adversários a altura, a idade do projeto começa a pesar, seja no tamanho (grande e ultrapassada demais para competir com minivans, pequena demais para competir com as vans atuais), seja no design (a nova grade dianteira do radiador, embora encontre alguma aceitação, certamente demonstra não se harmonizar com o conjunto). Embora altamente popular, a obrigatoriedade de ABS e air-bags a partir de 01 de janeiro de 2014, fez com que o modelo saísse de linha.

1950: Ano de seu lançamento na Alemanha e inicio das vendas no Brasil, importada pelo Grupo Brasmotor (proprietário da marca Brastemp). Na traseira havia uma grande tampa do motor, que deu origem ao apelido "barndoor" (porta de celeiro). A Kombi era equipada com motor de 1100cc e 25cv. A partida era elétrica (na chave) ou manual (na manivela)
1952: Câmbio com 2ª, 3ª e 4ª marcha sincronizada. Vidro traseiro e para-choque traseiro foram adotados. Lançamento da versão pick-up e da versão de passageiros com 15 janelas, apelida de Samba.
1953: Início da montagem no Brasil, com as peças importadas (o chamado "sistema CKD", "Completely Knocked Down) ainda pelo Grupo Brasmotor.
1954: Motor 1200cc de 36cv
1956: Nova lanterna traseira
1957: A Kombi começa a ser produzida no Brasil no dia 2 de setembro, com 50% de nacionalização de peças. O motor e câmbio ainda era importados 1200cc de 36 cv; câmbio "casca de amendoim" com 1ª seca e sistema elétrico de 6 volts; o ultimo chassi produzido em 1957 era o número 371.
1958: último chassi produzido: 5190
1959: 06/59-> Câmbio de 4 marchas totalmente sincronizado (a Kombi foi o 1º veículo brasileiro com 1ª marcha sincronizada); 08/59-> motor 1200 passa a ser produzido no Brasil; a Kombi Luxo ganha tubos e batentes de proteção nos para-choques; a numeração do chassi passa para a chapa lateral do motor, ao lado da bateria; a manivela de partida também foi abandonada.

Linha de Montagem da Kombi
1960: Tampa do porta malas com vinco meia lua, atrás da maçaneta; maçaneta interna da porta lisa; 06/60: Lançamento da versão "Turismo", adaptada para camping.
1961: 27501-> para melhorar o conforto dos passageiros do banco da frente a alavanca de câmbio e freio de mão foram posicionados mais a frente
29601 (04/61)-> o painel ganha marcador de combustível elétrico / fim da torneira de reserva

31001-> são adotadas luzes de seta na frente (pisca tetinha) e uma nova lanterna traseira, maior e com a lente desmontável em caso de quebra (com parafusos aparentes) contando agora com lanterna e luz de seta; nova chave de seta

41187(12/61)<- novo trinco do vidro basculante; encosto dianteiro com 3 posições de ajuste; o modelo "Luxo" agora passa a ser chamado "Especial"

1962: Lanterna traseira "oval" bicolor; vidro traseiro maior
1963: Adoção de vidros curvos nas laterais traseira; nova haste na tampa do motor; chassi B3-068.828 (02/63)-> prisioneiros na tampa do diferencial.
1964: Novo pisca dianteiro oval
1965: Paralama traseiro com vinco; 10 aletas de refrigeração do motor curvadas para fora
1966: 04/66-> estepe preso por suporte
1967: Motor 1500cc com 52cv; Lançamento da versão "Pick-up"; bancos individuais na dianteira; limpador de parabrisas de 2 velocidades; rodas aro 14; barra estabilizadora na dianteira; opcional: diferencial blocante para trafegar em terrenos com pouca aderência.
1968: Sistema elétrico de 12 volts; para-choques de lâmina lisa
1970: A Kombi ganha cintos de segurança e extintor de incêndio.
1973: Volante de motor maior e nova embreagem com guia de rolamento; BH-294401 (05/73) -> cubo do volante mais largo, chave de seta em plástico.
1974: Botões do painel em plástico preto com desenho indicativo de suas funções, retrovisor externo na direita
1975: Filtro de ar "seco" com elemento de papel; portinhola do tanque perde a trava
1976: Primeira reestilização, motor 1600cc. Inicialmente a Volks pretendia fazer a reestilização completa, deixando a Kombi nacional com a porta corrediça e as três janelas grandes e cada lado, mas, aparentemente para cortar custos, a fábrica escolheu combinar a frente (com as portas dianteiras) e a traseira (apenas as lanternas) do modelo internacional com a carroceria do modelo nacional, de 12 janelas laterais, tornando assim a carroceria do modelo fabricado de 1976 a 1996 uma exclusividade brasileira. O alternador passa a ser opcional. Modulador de frenagem no eixo traseiro e servofreio. Adoção de cardan e cruzetas nos semi-eixos traseiros; 09/76-> vidro lateral basculante fixo por 2 dobradiças
1978: Adoção de junta homocinética nos semi-eixos traseiros; motor 1600 com dupla carburação, novo trambulador e varão do câmbio, mais macio
1979: Reforços na lataria garantem maior rigidez estrutural
1981: Início das vendas do modelo com motor Diesel, refrigerado a água e radiador dianteiro. Utilizava o motor Diesel 1,5l que equipava o Passat exportação. Em 1981 os piscas traseiros voltam a ser na cor âmbar (eram vermelhos de 1976 a 1980).
1982: Novo lançamento: Pick-up Kombi com cabine-dupla.
1983: A Kombi ganha freios a disco na dianteira, novas rodas e calotas de perfil plano semelhante ao Fuscão.
1984: Encosto de cabeça e cintos de 3 pontos nos bancos dianteiros.
1992: A Volksawagem adota os primeiros equipamentos antipoluição, como catalisador e cânister.
1997: Segunda reestilização, porta lateral corrediça. Finalmente o modelo ganhava porta corrediça e carroceria semelhante aquela conhecida no resto do mundo, embora o teto elevado em 11 cm seja único do modelo brasileiro.
1998: Motor 1600 com injeção eletrônica.
2000: Último ano de fabricação da versão pick-up.
2006: Novo Motor flex 1400cc refrigerado a água, introdução da grade dianteira para o radiador (essa grade é um pouco diferente da grade que já havia sido usada na Kombi a diesel nos anos 80) e painel de instrumentos com novos mostradores semelhantes aos do VW Fox da mesma época. No mesmo ano foi lançado a Serie Prata, edição limitada a apenas 200 unidades, destinadas a colecionadores, marcando o encerramento da produção do motor arrefecido a ar da Volkswagen do Brasil. A carroceria pintada na cor "Prata Light Metálico" é o maior diferencial da Kombi Série Prata, além de vidros verdes, acabamentos nos faróis e para-choques em "Cinza Cross", piscas dianteiros com lentes brancas, lanternas traseiras fumês, pelo desembaçador do vidro e pelo logotipo "Kombi Série Prata".
2007: Lançamento da chamada "Kombi edição 50 anos" é uma edição comemorativa que a Volkswagen com apenas 50 unidades produzidas, talvez a mais colecionável de todas as edições nacionais, seu maior destaque é a sua pintura do tipo "saia e blusa" vermelha e branca, em homenagem a primeira geração da Kombi. Seus equipamentos de série eram: vidros verdes, pára-brisa degrade, piscas dianteiros com lentes brancas, lanternas traseiras fumê, desembaçador do vidro traseiro, luz no cofre do motor e adesivos externos que identificam a série, inclusive no painel acima do local do rádio. A serie tambem contava com o luxo de ter uma carta de congratulação assinada pelo presidente da VW do Brasil.

Volkswagen Kombi TotalFlex.
2009: As mudanças são discretas. Há a adoção do "brake-light" (terceira luz de freio) de série na extremidade do teto, e nova grade dianteira levemente reestilizada com novas aletas para refrigeração.
2013: Último ano de fabricação da Kombi. A ultima Kombi foi produzida às 22h, quarta-feira, dia 18 de dezembro de 2013. Segundo o presidente do Sampa Kombi Clube, Eduardo Gedrait, a unidade de chassi EP 022.526 foi a última e será guardada no acervo da montadora. Uma versão especial foi criada com apenas 1200 unidades produzidas. As unidades serão numeradas com placa de identificação no painel. Nas laterais também se destacam os adesivos que identificam a série especial "56 anos – Kombi Last Edition'. A "Last Edition", assim como sua irmã mais velha, a edição de 50 anos, ganhou a pintura "saia e blusa" com os tons de azul e branco, homenageando novamente a sua primeira geração, também recebendo outras características e acessórios de época da Kombi de luxo nos anos 50, 60 e 70, tais como pneus com faixa branca, calotas e rodas pintadas de branco. O interior da Kombi Last Edition traz  cortinas em tear azul nas janelas laterais e no vigia traseiro com braçadeiras que trazem o logotipo "Kombi" bordado, um elemento de decoração típico das versões mais luxuosas das décadas de 1960 e 1970. Os bancos têm forração especial de vinil: bordas em Azul Atlanta e faixas centrais de duas cores (azul e branca). As laterais e as costas dos assentos têm acabamento de vinil expandido Cinza Lotus. O revestimento interno das laterais, portas e porta-malas também é de vinil Azul Atlanta, com costuras decorativas pespontadas. O assoalho e o porta-malas são recobertos por tapetes com insertos em carpete dilour Basalto, mesmo material que reveste o estepe fechando com chave de ouro o interior mais nostálgico de todas as versões. O comprador também leva sistema de som em LEDs vermelhos, lê arquivos MP3 e possui entradas auxiliar e USB. Dentro do porta-luvas, o manual do proprietário vem com uma capa especial comemorativa. A Kombi "Last Edition" inicialmente teria 600 unidades produzidas, numero felizmente aumentado para 1200 posteriormente pela Volkswagen devido a tamanha demanda de procura pelo ultimo modelo, com colecionadores e amantes deste modelo historico interessados até no exterior. A série especial Last Edition foi produzida pela empresa especializada em transformações veiculares Rontan, localizada na cidade paulista de Tatuí, que recebeu o lote de 1200 Kombis "normais", portanto a Last Edition não seria necessariamente uma versão, mas sim uma customização. A ultima Kombi desta edição, de numero 1200/1200 foi levada para a matriz na Alemanha e ganhou lugar reservado no museu de veículos comerciais do grupo Volks em Hannover.